Em O livro de minha mãe, Albert Cohen - adido da Divisão Diplomática do Escritório Internacional do Trabalho, em Genebra, e diretor de uma das instituições especializadas das Nações Unidas - evoca a imagem corriqueira e sublime de uma mulher, uma mãe morta, que viveu exclusivamente para seu filho. Uma mulher capaz de vender as próprias joias para sustentar os luxos do escritor.
Albert Cohen inicia esse comovente retrato do arquétipo materno se forçando a imaginar que as coisas não são tão terríveis, que a morte é apenas uma separação passageira. Idealizado pelo autor como uma despedida para a mãe e concebido à beira do esquife, em seu funeral, O livro de minha mãe é um retrato vívido de uma mulher devotada. Ao mesmo tempo, a obra traz em si seu reflexo: o filho proscrito, uma criança tímida, sempre olhando a vida de uma distância segura.
Em O livro de minha mãe, Cohen se divide entre reverencioso - ela era uma verdadeira santa -, envergonhado - tão desastrada, pobre querida - e repleto de comiseração - Deus me ama tão pouco que me envergonho por ele. Embora suas atitudes em relação à mãe morta sejam complexas, a descrição de sua personalidade estende-se longamente em um quesito: a devoção maternal. O autor argumenta que como cão bom e fiel, ela aceita seu humilde destino, que é esperar por mim, sozinha em meu apartamento, costurando para mim.
O livro de minha mãe é uma catarse literária, na qual Cohen expõe aos leitores todas as etapas de seu luto: entorpecimento, negação, raiva e culpa. O sentimento de impotência e abandono permeia toda a obra, uma verdadeira prova de amor filial.
"É absolutamente necessário ler este depoimento extraordinário de um filho. Antes de Albert Cohen, nenhum escritor havia falado de sua mãe no tom que ele fala da sua." - André Billy, da Academia Goncourt, Le Figaro
"O canto de amor mais comovente, o mais delicado." - Le Figaro
"O livro de minha mãe é um dos mais belos romances de amor jamais escritos." - Paris-Match
Albert Cohen inicia esse comovente retrato do arquétipo materno se forçando a imaginar que as coisas não são tão terríveis, que a morte é apenas uma separação passageira. Idealizado pelo autor como uma despedida para a mãe e concebido à beira do esquife, em seu funeral, O livro de minha mãe é um retrato vívido de uma mulher devotada. Ao mesmo tempo, a obra traz em si seu reflexo: o filho proscrito, uma criança tímida, sempre olhando a vida de uma distância segura.
Em O livro de minha mãe, Cohen se divide entre reverencioso - ela era uma verdadeira santa -, envergonhado - tão desastrada, pobre querida - e repleto de comiseração - Deus me ama tão pouco que me envergonho por ele. Embora suas atitudes em relação à mãe morta sejam complexas, a descrição de sua personalidade estende-se longamente em um quesito: a devoção maternal. O autor argumenta que como cão bom e fiel, ela aceita seu humilde destino, que é esperar por mim, sozinha em meu apartamento, costurando para mim.
O livro de minha mãe é uma catarse literária, na qual Cohen expõe aos leitores todas as etapas de seu luto: entorpecimento, negação, raiva e culpa. O sentimento de impotência e abandono permeia toda a obra, uma verdadeira prova de amor filial.
"É absolutamente necessário ler este depoimento extraordinário de um filho. Antes de Albert Cohen, nenhum escritor havia falado de sua mãe no tom que ele fala da sua." - André Billy, da Academia Goncourt, Le Figaro
"O canto de amor mais comovente, o mais delicado." - Le Figaro
"O livro de minha mãe é um dos mais belos romances de amor jamais escritos." - Paris-Match