O que falta ao tempo é o terceiro romance da escritora colombiana Ángela Becerra, mesma autora de O penúltimo sonho, também lançado pela Suma de Letras em 2007.
O novo livro conta a complicada história de Mazarine, uma jovem estudante de pintura parisiense que vive sozinha numa casa no Quartier Latin. De hábitos excêntricos, Mazarine tem apenas três mudas de roupa, caminha descalça pelas ruas da cidade, levando nos ombros um longo casaco preto que chega até os pés e, no pescoço, um medalhão. Apesar disso, Mazarine consegue levar uma vida aparentemente comum aos olhos dos demais cidadãos de Paris. Mas assim que sua admiração por um dos professores do curso chega às raias da idolatria, sua história começa a tomar outra direção.
Cádiz, de 60 anos, é um célebre e respeitado pintor cujo prestígio se mantém, mesmo não tendo produzido nenhuma obra relevante nos últimos tempos. Suas esperanças de renascimento artístico estão depositadas no talento natural de Mazarine para a pintura, mas essa ligação entre professor e aluna logo assume os contornos de um caso tórrido.
Paralelamente ao desenrolar dessa relação, os integrantes de uma estranha seita começam a rondar e espionar a casa da jovem, em busca de algo que teria sido escondido ali há décadas. Sem ter ideia do que seja, Mazarine se vê repentinamente em perigo.
O que falta ao tempo está construído sobre uma trama de contradições e seus personagens, levados aos limites de suas emoções, têm suas reações constantemente testadas. Becerra explica que seu livro não fala exclusivamente do amor, mas de todos os sentimentos confrontados ao longo de uma experiência amorosa. "Muitas vezes não enxergamos o caráter de dualidade das nossas sensações porque isso colocaria nossa razão em jogo. Mas em certos casos, quando o sentimento se intensifica ou perde o controle, a razão é obrigada a sair de cena", explica a autora.
Ao longo da história, todos os personagens do livro de Becerra têm que encarar essa dualidade. A autora se pergunta até que ponto Cádiz representa a figura do pai perdido de Mazarine e até que ponto o professor, mesmo com toda a sua experiência, consegue resistir aos próprios desejos."Trata-se de viver todo o tempo buscando equilíbrio".
O novo livro conta a complicada história de Mazarine, uma jovem estudante de pintura parisiense que vive sozinha numa casa no Quartier Latin. De hábitos excêntricos, Mazarine tem apenas três mudas de roupa, caminha descalça pelas ruas da cidade, levando nos ombros um longo casaco preto que chega até os pés e, no pescoço, um medalhão. Apesar disso, Mazarine consegue levar uma vida aparentemente comum aos olhos dos demais cidadãos de Paris. Mas assim que sua admiração por um dos professores do curso chega às raias da idolatria, sua história começa a tomar outra direção.
Cádiz, de 60 anos, é um célebre e respeitado pintor cujo prestígio se mantém, mesmo não tendo produzido nenhuma obra relevante nos últimos tempos. Suas esperanças de renascimento artístico estão depositadas no talento natural de Mazarine para a pintura, mas essa ligação entre professor e aluna logo assume os contornos de um caso tórrido.
Paralelamente ao desenrolar dessa relação, os integrantes de uma estranha seita começam a rondar e espionar a casa da jovem, em busca de algo que teria sido escondido ali há décadas. Sem ter ideia do que seja, Mazarine se vê repentinamente em perigo.
O que falta ao tempo está construído sobre uma trama de contradições e seus personagens, levados aos limites de suas emoções, têm suas reações constantemente testadas. Becerra explica que seu livro não fala exclusivamente do amor, mas de todos os sentimentos confrontados ao longo de uma experiência amorosa. "Muitas vezes não enxergamos o caráter de dualidade das nossas sensações porque isso colocaria nossa razão em jogo. Mas em certos casos, quando o sentimento se intensifica ou perde o controle, a razão é obrigada a sair de cena", explica a autora.
Ao longo da história, todos os personagens do livro de Becerra têm que encarar essa dualidade. A autora se pergunta até que ponto Cádiz representa a figura do pai perdido de Mazarine e até que ponto o professor, mesmo com toda a sua experiência, consegue resistir aos próprios desejos."Trata-se de viver todo o tempo buscando equilíbrio".
