“Christopher, você (…) é duro na queda.”
Este livro testemunha uma proposta clínica controversa, que problematiza e costura na prática ideias importantes do campo psicanalítico, tais como regressão à dependência, de Winnicott, regressão maligna, de Balint e objeto transformacional, de Bollas.
O autor apresenta-se neste livro como um analista parteiro, que confere o tempo necessário ao nascimento e às contrações do colapso, sem exigir pressa, anestesia ou assepsia ao processo de viver. Concebe, desse modo, um modelo de cuidado psicanalítico para crises mentais agudas, alternativo à medicalização e à hospitalização. Este cuidado está pautado em um olhar que confere seriedade ao colapso mental, visto como necessidade psíquica e potencialmente promotor de desenvolvimento, no caso de encontro com um outro à altura de sua interlocução.
Na contramão, pergunta-se dos efeitos funestos para a humanidade de uma série de colapsos interrompidos e silenciados em sua possibilidade elaborativa, pela oferta de tratamentos superficiais e desviantes. O que, como humanidade, estamos deixando de processar? (Luciana Pires, psicanalista)
Este livro testemunha uma proposta clínica controversa, que problematiza e costura na prática ideias importantes do campo psicanalítico, tais como regressão à dependência, de Winnicott, regressão maligna, de Balint e objeto transformacional, de Bollas.
O autor apresenta-se neste livro como um analista parteiro, que confere o tempo necessário ao nascimento e às contrações do colapso, sem exigir pressa, anestesia ou assepsia ao processo de viver. Concebe, desse modo, um modelo de cuidado psicanalítico para crises mentais agudas, alternativo à medicalização e à hospitalização. Este cuidado está pautado em um olhar que confere seriedade ao colapso mental, visto como necessidade psíquica e potencialmente promotor de desenvolvimento, no caso de encontro com um outro à altura de sua interlocução.
Na contramão, pergunta-se dos efeitos funestos para a humanidade de uma série de colapsos interrompidos e silenciados em sua possibilidade elaborativa, pela oferta de tratamentos superficiais e desviantes. O que, como humanidade, estamos deixando de processar? (Luciana Pires, psicanalista)