Romance que permanece como um documento literário quase único, nesse período de exasperado ecletismo que entre nós alcança o seu fastígio entre 1880 e 1920. Mocidade Morta é uma obra única na literatura brasileira ao relatar o cotidiano e as ideias de jovens artistas partidários de valores modernos expressos no Rio de Janeiro do Segundo Reinado, no qual a arte oficial privilegiava uma visão conservadora e acadêmica.
Paulo Sergio Duarte sublinha que "O estilo do romance é nômade e trafega do naturalismo ao simbolismo, alcançando eclético equilíbrio num movimento que se ocupa de múltiplas dimensões da sociedade e do que seria a vida intelectual do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, e introduziria, na literatura brasileira, o cotidiano dos artistas em confronto com os valores da Imperial Academia e Escola de Belas Artes""Não se pode deixar de lembrar o que todo historiador da arte no Brasil sabe: há grande distância e diferença de densidade entre o ambiente artístico, aquele das artes visuais, e o ambiente literário no Rio de Janeiro do final do século XIX."
Paulo Sergio Duarte sublinha que "O estilo do romance é nômade e trafega do naturalismo ao simbolismo, alcançando eclético equilíbrio num movimento que se ocupa de múltiplas dimensões da sociedade e do que seria a vida intelectual do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, e introduziria, na literatura brasileira, o cotidiano dos artistas em confronto com os valores da Imperial Academia e Escola de Belas Artes""Não se pode deixar de lembrar o que todo historiador da arte no Brasil sabe: há grande distância e diferença de densidade entre o ambiente artístico, aquele das artes visuais, e o ambiente literário no Rio de Janeiro do final do século XIX."