Pelo conhecimento que possui da falta existente no Brasil de livros maçônicos especializados contendo instruções sobre o Rito Escocês Antigo e Aceito, o mais divulgado em nosso país, a editora maçônica resolveu encomendar ao conhecido escritor maçônico Nicola Aslan, cujo "Grande Dicionário Enciclopédico da Maçonaria e Simbologia” acaba de ser lançado pela editora Artenova S. A., uma série de manuais de instrução para as Lojas simbólicas como para as Oficinas de Altos Graus.
Convencemo-nos que não é fácil no Brasil a tarefa de dirigir uma Oficina que reclame instruções. Os Veneráveis e os de Oficinas de Altos Graus precisam improvisá-las a fim de conseguirem manter a frequência desejada e o melhor aproveitamento. No entanto, faltam os manuais em que possam encontrar os materiais necessários e desta falta ressentem-se todas as Lojas das potências maçônicas existentes no Brasil,
Com efeito, quase nada é encontrado fora dos Rituais, e estes nada explicam, limitando-se ao estritamente indispensável.
Mas se é grande no Simbolismo, nos Altos Graus esta deficiência apresenta-se ainda maior. É verdade que os graus colados por iniciação são relativamente poucos e todos possuem Ritual próprio. No entanto, segundo afirmam estes mesmos Rituais, os graus Intermediários são conferidos por comunicação, mas só quando uma instrução tem sido ministrada para cada um deles.
Entretanto, tais instruções não podem ser fornecidas por falta do necessário material de ensino adequado.
Poderíamos dar a denominação de Instruções às incluídas no Ritual do 9.° grau? Desigualmente elaboradas e sem profundidade, as instruções sobre os graus 5.° ao 8.°, são realmente desalentadoras. Certas Lojas de Perfeição ainda comunicam o Cobridor destes graus, outras não. Pior ainda acontece com os Graus Intermediários a que se refere o Ritual do 14.º que diz textualmente: "As Instruções relativas nos graus 10.º, 11.º, 12.º e 13.º serão, oportunamente, ministradas pelo T:. V:, P:.”
Não obstante, o Ritual não informa onde o T:. V:. P:. deverá ir buscá-las para dar cumprimento ao Ritual, se ele mesmo jamais as recebeu? E assim os Maçons passam de grau em grau e chegam ao 33.º sem nada conhecerem, salvo raras e honrosas exceções, a respeito da Instituição Maçônica e da filosofia contida em seus vários graus.
Por isso temos a convicção de que a iniciativa tomada pela editora maçônica virá preencher esta importante lacuna, que se faz sentir em todos os quadrantes da Maçonaria. Através das instruções elaboradas por Nicola Aslan, todos os graus serão estudados um por um. Porém estas instruções obedecerão a uma sequência fundada nas necessidades mais prementes. Assim, pretendemos apresentá-las na seguinte ordem:
1. Comentários sobre o Ritual do Aprendiz-Maçom.
2. Instruções para as Lojas de Perfeição, graus 4.º ao 14.º
3. Instruções para Capítulos, graus 15.º ao 18.º
4. Instruções para Oficinas de Conselhos de Kadosch, graus 19.º ao 30.º
5. Comentários sobre os Rituais de Companheiro e de Mestre-Maçom.
Os originais do primeiro destes manuais já se encontram em nosso poder. Assim, ainda este ano, pretendemos publicar os "Comentários ao Ritual de Aprendiz”, obra alentada de cerca de 350 páginas, seguindo-se as demais na ordem acima indicada.
Esperamos que os nossos leitores Ihes façam o bom acolhimento que merecem.
Convencemo-nos que não é fácil no Brasil a tarefa de dirigir uma Oficina que reclame instruções. Os Veneráveis e os de Oficinas de Altos Graus precisam improvisá-las a fim de conseguirem manter a frequência desejada e o melhor aproveitamento. No entanto, faltam os manuais em que possam encontrar os materiais necessários e desta falta ressentem-se todas as Lojas das potências maçônicas existentes no Brasil,
Com efeito, quase nada é encontrado fora dos Rituais, e estes nada explicam, limitando-se ao estritamente indispensável.
Mas se é grande no Simbolismo, nos Altos Graus esta deficiência apresenta-se ainda maior. É verdade que os graus colados por iniciação são relativamente poucos e todos possuem Ritual próprio. No entanto, segundo afirmam estes mesmos Rituais, os graus Intermediários são conferidos por comunicação, mas só quando uma instrução tem sido ministrada para cada um deles.
Entretanto, tais instruções não podem ser fornecidas por falta do necessário material de ensino adequado.
Poderíamos dar a denominação de Instruções às incluídas no Ritual do 9.° grau? Desigualmente elaboradas e sem profundidade, as instruções sobre os graus 5.° ao 8.°, são realmente desalentadoras. Certas Lojas de Perfeição ainda comunicam o Cobridor destes graus, outras não. Pior ainda acontece com os Graus Intermediários a que se refere o Ritual do 14.º que diz textualmente: "As Instruções relativas nos graus 10.º, 11.º, 12.º e 13.º serão, oportunamente, ministradas pelo T:. V:, P:.”
Não obstante, o Ritual não informa onde o T:. V:. P:. deverá ir buscá-las para dar cumprimento ao Ritual, se ele mesmo jamais as recebeu? E assim os Maçons passam de grau em grau e chegam ao 33.º sem nada conhecerem, salvo raras e honrosas exceções, a respeito da Instituição Maçônica e da filosofia contida em seus vários graus.
Por isso temos a convicção de que a iniciativa tomada pela editora maçônica virá preencher esta importante lacuna, que se faz sentir em todos os quadrantes da Maçonaria. Através das instruções elaboradas por Nicola Aslan, todos os graus serão estudados um por um. Porém estas instruções obedecerão a uma sequência fundada nas necessidades mais prementes. Assim, pretendemos apresentá-las na seguinte ordem:
1. Comentários sobre o Ritual do Aprendiz-Maçom.
2. Instruções para as Lojas de Perfeição, graus 4.º ao 14.º
3. Instruções para Capítulos, graus 15.º ao 18.º
4. Instruções para Oficinas de Conselhos de Kadosch, graus 19.º ao 30.º
5. Comentários sobre os Rituais de Companheiro e de Mestre-Maçom.
Os originais do primeiro destes manuais já se encontram em nosso poder. Assim, ainda este ano, pretendemos publicar os "Comentários ao Ritual de Aprendiz”, obra alentada de cerca de 350 páginas, seguindo-se as demais na ordem acima indicada.
Esperamos que os nossos leitores Ihes façam o bom acolhimento que merecem.