O Amazonas sempre atraiu os brasileiros visitantes como um mundo vasto, misterioso, belo e estranho. Suas lendas, sua paisagem versátil e exótica, os grandes rios que cortam o território em todos os sentidos, seu poderoso manancial de riquezas naturais, representam um convite à imaginação humana e um desafio à sua capacidade de realização.
Amilcar Perlingeiro, em Aventura no Lago Amazônico, aborda a problemática amazônica neste romance cujo tema central é o amor de dois jovens que se encontram no lago Aiapuá, localizado a quinhentos quilômetros da cidade de Manaus. Utilizando-se de uma linguagem simples e direta, o autor não se furtou a expor seu pensamento ideológico sobre as questões que envolvem a região amazônica. Mais do que um romance, esta obra é, portanto, um depoimento. Isso porque ela aponta fatos discutidos e discutíveis, fatos que dizem respeito não só às nossas autoridades como a todo aquele que tem em si, bem vivo, o espírito de brasilidade. Se o leitor vier a discordar desta ou daquela opinião do autor, cabe agradecer-lhe, pelo menos, o fato dele ter-lhe dado uma oportunidade para discuti-los.
Ao lado do aspecto político da obra, há momentos de encantamento que prenderão de modo agradável a atenção do leitor. E ele sentirá, como impulso incontido, a vontade de cruzar os céus até o norte do país em busca do Amazonas, seus lagos e igarapés, suas árvores seculares, suas plantas e flores de rara beleza, sua fauna rica e variada. E pedirá para que este mundo permaneça por mais algum tempo virgem e inexplorado. Para que seus olhos, atônitos e admirados, mergulhem infinitamente naquele paraíso verde onde, por vezes, nem o sol penetra. E ele será, por instantes, o senhor da floresta. O senhor do belo. O senhor da própria natureza.
Amilcar Perlingeiro, em Aventura no Lago Amazônico, aborda a problemática amazônica neste romance cujo tema central é o amor de dois jovens que se encontram no lago Aiapuá, localizado a quinhentos quilômetros da cidade de Manaus. Utilizando-se de uma linguagem simples e direta, o autor não se furtou a expor seu pensamento ideológico sobre as questões que envolvem a região amazônica. Mais do que um romance, esta obra é, portanto, um depoimento. Isso porque ela aponta fatos discutidos e discutíveis, fatos que dizem respeito não só às nossas autoridades como a todo aquele que tem em si, bem vivo, o espírito de brasilidade. Se o leitor vier a discordar desta ou daquela opinião do autor, cabe agradecer-lhe, pelo menos, o fato dele ter-lhe dado uma oportunidade para discuti-los.
Ao lado do aspecto político da obra, há momentos de encantamento que prenderão de modo agradável a atenção do leitor. E ele sentirá, como impulso incontido, a vontade de cruzar os céus até o norte do país em busca do Amazonas, seus lagos e igarapés, suas árvores seculares, suas plantas e flores de rara beleza, sua fauna rica e variada. E pedirá para que este mundo permaneça por mais algum tempo virgem e inexplorado. Para que seus olhos, atônitos e admirados, mergulhem infinitamente naquele paraíso verde onde, por vezes, nem o sol penetra. E ele será, por instantes, o senhor da floresta. O senhor do belo. O senhor da própria natureza.