Para Raphaël que sempre vira o pai defender os movimentos de Maio, foi uma surpresa que André, mesmo tendo ouvido a exortação do futuro presidente da França, tenha continuado a apoiar sua candidatura. Para André, é possível ser favorável a Maio de 68 e a Sarkozy, romper com trinta anos de negação da política dos valores universais da França sem, no entanto, deixar de considerar e debater um dos movimentos mais importantes da história política francesa.
Com base no diálogo entre os autores, este livro mostra uma França que precisa lutar contra discriminações raciais e sociais e contra o desemprego, e que tenta conciliar os ideais de 1968 com a chegada ao poder de um governo de direita, liderado por Nicolas Sarkozy.