Sodoma e Gomorra, agora reeditado, é o volume 4 de Em busca do tempo perdido, a grande obra de Marcel Proust. A presente tradução é igualmente um clássico: trata-se da versão feita pelo poeta Mario Quintana para a antiga Globo de Porto Alegre, com revisão técnica de Olgária Matos. A presente edição conta ainda com prefácio, notas e resumo de Guilherme Ignácio da Silva e posfácio de Regina Salgado Campos.
Se o “romance-rio” de Proust é uma obra multidimensional, três de suas dimensões se destacam: o aspecto balzaquiano de largo mural romanesco de uma época e de uma classe; a estrutura da obra em si, trabalhada e retrabalhada de modo a intensificar as amarras, os nexos e os desenvolvimentos ao longo dos vários volumes; e as evocações metafóricas.
Em Sodoma e Gomorra, desenvolvido em grande parte durante a Primeira Guerra, com as editoras fechadas, Proust pôde aprofundar e alargar essas dimensões, “expandindo seu texto em uma imensa rede de sinais e enigmas”, nas palavras do prefácio.
Se o “romance-rio” de Proust é uma obra multidimensional, três de suas dimensões se destacam: o aspecto balzaquiano de largo mural romanesco de uma época e de uma classe; a estrutura da obra em si, trabalhada e retrabalhada de modo a intensificar as amarras, os nexos e os desenvolvimentos ao longo dos vários volumes; e as evocações metafóricas.
Em Sodoma e Gomorra, desenvolvido em grande parte durante a Primeira Guerra, com as editoras fechadas, Proust pôde aprofundar e alargar essas dimensões, “expandindo seu texto em uma imensa rede de sinais e enigmas”, nas palavras do prefácio.