“Talvez não seja um bom começo, melhor seria, quem sabe, começar dizendo a verdade - que estou tentando escrever um livro.
Sim, sou o autor em potencial. Só que não consegui, até agora, definir-me quanto às possíveis coordenadas da trama.
Acho que o personagem central será um jornalista - não poderia chamar-se Renato? - que, depois de uma penosa infância/adolescência/juventude numa cidadezinha do interior e, mais tarde, na cidade capital do estado, parte para o Rio, tendo antes, para escândalo de sua família preconceituosa, casado com uma negra. [...]
Mas às vezes acho que seria mais interessante se a personagem central fosse uma mulher - Renata? - com um traçado de vida semelhante, quem sabe, ao do suposto jornalista. A infância no interior, a juventude na cidade, a partida para o Rio coincidindo com uma complicada experiência amorosa, um segundo casamento.”(Trecho do livro)
”O jogo de Ifá é uma tradição de origem africana, iorubá. O babalaô invoca Ifá, deus da adivinhação, para desvendar o destino das pessoas… O título do livro assume o processo divinatório, e os capítulos numerados são as peça manipuladas pelo autor-narrador para desvendar/adivinhar a trajetória das personagens.” - Rosana Ribeiro Patrício, professora da UEFS e autora de uma tese de doutorado (USP, 1998) sobre a ficção de Sonia Coutinho
”O jogo de Ifá surpreende por sua originalidade… O protagonista é andrógino, dividido em dois: Renato e Renata, homem e mulher… Uma forma diferente da androginia utilizada por outras escritoras contemporâneas, para destacar as divergências entre os sexos.” - Susan Canty Quinlan, associete professor of portuguese and women’s studies, University of Georgia, autora do ensaio “Divination: the possibility of a new order”, sobre O jogo de Ifá
Sim, sou o autor em potencial. Só que não consegui, até agora, definir-me quanto às possíveis coordenadas da trama.
Acho que o personagem central será um jornalista - não poderia chamar-se Renato? - que, depois de uma penosa infância/adolescência/juventude numa cidadezinha do interior e, mais tarde, na cidade capital do estado, parte para o Rio, tendo antes, para escândalo de sua família preconceituosa, casado com uma negra. [...]
Mas às vezes acho que seria mais interessante se a personagem central fosse uma mulher - Renata? - com um traçado de vida semelhante, quem sabe, ao do suposto jornalista. A infância no interior, a juventude na cidade, a partida para o Rio coincidindo com uma complicada experiência amorosa, um segundo casamento.”(Trecho do livro)
”O jogo de Ifá é uma tradição de origem africana, iorubá. O babalaô invoca Ifá, deus da adivinhação, para desvendar o destino das pessoas… O título do livro assume o processo divinatório, e os capítulos numerados são as peça manipuladas pelo autor-narrador para desvendar/adivinhar a trajetória das personagens.” - Rosana Ribeiro Patrício, professora da UEFS e autora de uma tese de doutorado (USP, 1998) sobre a ficção de Sonia Coutinho
”O jogo de Ifá surpreende por sua originalidade… O protagonista é andrógino, dividido em dois: Renato e Renata, homem e mulher… Uma forma diferente da androginia utilizada por outras escritoras contemporâneas, para destacar as divergências entre os sexos.” - Susan Canty Quinlan, associete professor of portuguese and women’s studies, University of Georgia, autora do ensaio “Divination: the possibility of a new order”, sobre O jogo de Ifá