O Virginian era um navio a vapor que, nos anos entre as duas guerras, fazia o vaivém entre a Europa e a América, com sua carga de biliardários, de emigrantes e de gente comum.
Dizem que no Virginian se exibia, toda noite, um pianista extraordinário, de técnica excepcional, capaz de tocar uma música jamais ouvida antes, maravilhosa. Dizem que sua história era louca, que tinha nascido naquele navio e que dali nunca saíra.
Dizem que ninguém sabia o porquê mas, enquanto tocava, em sua cabeça se descortinava o mapa do mundo inteiro, desenhado a partir dos sinais que as pessoas carregavam consigo - seus cheiros, lugares, barulhos, sua história.
Dizem que no Virginian se exibia, toda noite, um pianista extraordinário, de técnica excepcional, capaz de tocar uma música jamais ouvida antes, maravilhosa. Dizem que sua história era louca, que tinha nascido naquele navio e que dali nunca saíra.
Dizem que ninguém sabia o porquê mas, enquanto tocava, em sua cabeça se descortinava o mapa do mundo inteiro, desenhado a partir dos sinais que as pessoas carregavam consigo - seus cheiros, lugares, barulhos, sua história.