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Martim Cererê

R$16,00

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Martim Cererê (o Brasil dos meninos, dos poetas e dos heróis). Usado. Em bom estado de conservação. Sem grifos ou rasuras. Com marcas de manuseio. Com anotações a caneta na primeira página. Com preço a lápis na última página. Com pequenas manchas amareladas em algumas páginas. Com lombada um pouco desgastada. Com riscos a caneta na lateral inferior. Com bordas da capa levemente desgastadas. Com laterais amareladas devido ao tempo.
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Descrição
Um exímio exemplar do modernismo, iniciado pela Semana de Arte Moderna.

"Martim Cererê não é apenas paulista; é visceralmente brasileiro; não é apenas aborígine, é a síntese étnica em que entra o próprio imigrante (...)" - Mário da Silva Brito

Publicado pela primeira vez em 1928, no auge da campanha renovadora, iniciada pela Semana de Arte Moderna, com ilustrações de Di Cavalcanti, Martim Cererê representa o ponto alto da vertente nacionalista e ufanista do verde-amarelismo. Constituído de poemas de formas e ritmos variados, como um livro de figuras, aproxima-se da técnica do desenho animado ou da história em quadrinhos, tendo um texto mítico e lírico de caráter épico e narrativo.

O enredo desenvolve a lenda do surgimento da noite e do desenvolvimento do Brasil. O índio Aimberê e o marinheiro branco Martim apaixonam-se pela Uiara, que se propõe a se casar com aquele que lhe trouxesse a noite. Martim vai a África e traz a noite que são os negros escravos. Da união, surgem os bandeirantes, que desbravam os sertões, plantam o mar verde dos cafezais e constroem as fábricas e arranha-céus da metrópole paulistana.

O poema retrata a formação do Brasil. Segundo Cassiano Ricardo, a influência do momento, o indianismo do grupo literário Anta, ao qual pertencia, em 1926, e que pugnava pelo estudo da cultura dos índios como base de autenticidade americana explica o nascimento de Martim Cererê: "Escrevi um poema não apenas indígena mas racial, baseado no mito tupi, que, afinal, hoje lhe serve de argumento."

Modificado e acrescido de novos trechos, de edição para edição, veio a tornar-se um poema, pelo menos no que concerne à argumento e sucessão de composições até certo ponto ligadas entre si. A quinta edição foi incluída pela Companhia Editora Nacional, em 1936, na coleção Os Grandes Livros Brasileiros (volume IX). A sexta foi dada definitiva pelo autor com prefácio de Menotti Del Picchia. A oitava aparece em 1945, com gravuras originais de Goeldi. A décima foi incluída nas Poesias Completas do autor, editada em 1957 pela José Olympio. A 11ª foi especialmente ilustrada por Tarsila, em 1962. Foi uma espécie de Martim Cererê passado a limpo. A 12ª edição, novamente da José Olympio, foi a última revista pelo autor que incluiu um artigo revogando as demais edições.

"Cassiano juntou o exemplo à doutrina nesse grande poema, que será o Martim Cererê desta fase universalista do poeta, como o Cererê foi o Jeremias da sua fase nacionalista." - Tristão de Athayde

"Martim Cererê é um grande, é um maravilhoso livro. Nunca nenhum dos outros poetas verdes, que passam o tempo a fazer manifestos, com os quais visam apenas atrair a atenção, publicou fosse o que fosse, que mesmo de longe se aproximasse deste livro soberbo. Para o apreciarem, precisam lê-lo em voz alta, fazendo-o passar pelo que Flaubert chamava gueuloir. Mas, se o fizerem verão que há muito tempo não se publica entre nós nada tão forte, tão novo, tão original. É o que de melhor o futurismo fez até hoje." - Medeiros e Albuquerque
Informação Adicional
Peso em Kg 0.3300
Autor Cassiano Ricardo
Ano 1981
Editora José Olympio
Edição 15
Formato Edição comum
Encadernação Livro brochura (paperback)
Idioma Português
Páginas 190
Tradutor Não tem
Palavras-Chave Brasil, Literatura Brasileira, América do Sul, Poesia, Modernismo Brasileiro, Regionalismo, Mito Indígena, Identidade Nacional, Cultura Brasileira, Folclore, Integração Homem-Natureza, Conflito Urbano-Rural, Renovação Poética, Brasil Central, Romantismo Primitivista, Imaginário Coletivo, Ecologia, Desenvolvimento Sustentável, Consciência Ambiental, Martim Cererê (o Brasil dos meninos, dos poetas e dos heróis)
Comprimento (cm) 14
Altura (cm) 21
Largura (cm) 1
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