De 1947 a 1964 Simone de Beauvoir escreveu centenas de cartas de amor a Nelson Algren. Com o fim do isolamento provocado pela guerra, esse "amor transatlântico" a lançou em uma aventura tão arriscada quanto os voos Paris-Nova York da época.
Para ela foi, ao mesmo tempo, a descoberta entusiasmada da América, até então mítica, e a irrupção de uma paixão intensa. Como Nelson não sabia francês, Simone lhe escrevia em inglês, desejando ardentemente que o homem que ela amava, esse "huroniano de Chicago", entrasse em seu universo, que ele desconhecia completamente.
Assim somos presenteados com o relato único sobre a vida literária, intelectual e política daqueles anos, sobre Sartre e seu pequeno clă, com suas atividades, desventuras e amores, narrados com um humor às vezes ferino, sobre a vida cotidiana na França. Enquanto nascem diante de nós O segundo sexo, Os mandarins, Memórias de uma moça bem comportada, Simone nos dá uma outra imagem de si mesma, a de uma mulher apaixonada.
Para ela foi, ao mesmo tempo, a descoberta entusiasmada da América, até então mítica, e a irrupção de uma paixão intensa. Como Nelson não sabia francês, Simone lhe escrevia em inglês, desejando ardentemente que o homem que ela amava, esse "huroniano de Chicago", entrasse em seu universo, que ele desconhecia completamente.
Assim somos presenteados com o relato único sobre a vida literária, intelectual e política daqueles anos, sobre Sartre e seu pequeno clă, com suas atividades, desventuras e amores, narrados com um humor às vezes ferino, sobre a vida cotidiana na França. Enquanto nascem diante de nós O segundo sexo, Os mandarins, Memórias de uma moça bem comportada, Simone nos dá uma outra imagem de si mesma, a de uma mulher apaixonada.