Jorge Luis Borges é uma das figuras máximas da literatura do século 20. Sua influência sobre a arte da narrativa, sobre a própria maneira como as pessoas pensam o ato de escrever, é incalculável. Toda a ficção do pós-guerra, de García Márquez a Fuentes, de Updike a Barth, de Burgess a Barnes, de Calvino a Eco, traz a marca de Borges – ainda que a ironia singular sobre as obras completas deste idiossincrático radical argentino seja o fato de entre elas não figurar nenhum romance.
Tendo passado a juventude na Europa, foi no final da década de 1930 em Buenos Aires que Borges se aventurou a escrever os contos sobre os quais se baseia a sua reputação. Ficções e O Aleph eram crípticos, jocosos, de uma imaginação vertiginosa, e constituem seus maiores livros, e também da América Latina. A fama só lhe aconteceu nos anos 60. Cego, vivendo com a mãe - que morreu apenas dez anos antes dele - e com o passar dos anos cada vez mais ultrapassado em suas opiniões políticas, Borges atraiu uma extraordinária, e muitas vezes controvertida, atenção até a sua morte em Genebra, em 1986.
Jorge Luis Borges: O Homem no Espelho do Livro é a primeira biografia em língua inglesa desde a morte de Borges, e dela emerge um quadro de um homem complexo que não cortejava a fama nem jamais reconheceu a revolução literária que provocou. Baseado em pesquisas com fontes primárias em Buenos Aires, James Woodall retrata um Borges que o mundo nunca viu: o jovem poeta panfletário obcecado por Walt Whitman e pela gíria argentina; o intelectual tímido sexualmente que se apaixona desastrosamente no momento em que escreve o melhor de sua prosa; o guru das letras latino-americanas cujo único objetivo na velhice era a felicidade doméstica.
Lançando uma nova luz sobre o pano de fundo das histórias e da poesia, James Woodall também observa a própria Buenos Aires, e as duas grandes obsessões da vida de Borges: seu amor celibatário pelas mulheres, e seu ódio pelo ditador mais carismático da Argentina, Juan Perón.
Jorge Luis Borges: O Homem no Espelho do Livro é um retrato oportuno de um escritor cuja magnífica capacidade de espantar e perturbar continua tão vívida quanto no auge de sua carreira.
Tendo passado a juventude na Europa, foi no final da década de 1930 em Buenos Aires que Borges se aventurou a escrever os contos sobre os quais se baseia a sua reputação. Ficções e O Aleph eram crípticos, jocosos, de uma imaginação vertiginosa, e constituem seus maiores livros, e também da América Latina. A fama só lhe aconteceu nos anos 60. Cego, vivendo com a mãe - que morreu apenas dez anos antes dele - e com o passar dos anos cada vez mais ultrapassado em suas opiniões políticas, Borges atraiu uma extraordinária, e muitas vezes controvertida, atenção até a sua morte em Genebra, em 1986.
Jorge Luis Borges: O Homem no Espelho do Livro é a primeira biografia em língua inglesa desde a morte de Borges, e dela emerge um quadro de um homem complexo que não cortejava a fama nem jamais reconheceu a revolução literária que provocou. Baseado em pesquisas com fontes primárias em Buenos Aires, James Woodall retrata um Borges que o mundo nunca viu: o jovem poeta panfletário obcecado por Walt Whitman e pela gíria argentina; o intelectual tímido sexualmente que se apaixona desastrosamente no momento em que escreve o melhor de sua prosa; o guru das letras latino-americanas cujo único objetivo na velhice era a felicidade doméstica.
Lançando uma nova luz sobre o pano de fundo das histórias e da poesia, James Woodall também observa a própria Buenos Aires, e as duas grandes obsessões da vida de Borges: seu amor celibatário pelas mulheres, e seu ódio pelo ditador mais carismático da Argentina, Juan Perón.
Jorge Luis Borges: O Homem no Espelho do Livro é um retrato oportuno de um escritor cuja magnífica capacidade de espantar e perturbar continua tão vívida quanto no auge de sua carreira.