Se alguma vez você já surtou e pensou que precisava desesperadamente se expressar, vai ler Sayonara, Gangsters e entender. Situado num futuro próximo e caricato, em que o mundo se tornou um lugar distorcido, bizarro e assustadoramente familiar. É um romance sobre linguagem, sobre meios de expressão e o processo criativo, que se desenrola aqui por meio de cenas hilárias. O livro trata da vida insana de um professor de poesia, alterada da noite para o dia e para sempre por um grupo terrorista chamado "Os gangsters". E a história é – acreditem - semiautobiográfica.
Nesta jornada gonzo, na qual um intelectual e homem de letras descobre - tarde demais - que flertar com extremistas políticos pode ter consequências amargas, cruzamos com personagens como Virgílio, o Refrigerador (um personagem “tridimensional” absolutamente memorável), e Henrique IV, um gato viciado em livros e coquetéis de leite com vodca.
Ao mesmo tempo que original e profundo, Sayonara, Gangsters é acessível, uma obra pós-moderna única, que procura entreter em vez de intimidar. Com seu começo extravagante - que pode ser lido como referência à guerra contra o terrorismo -, seu final grave, devastador, e o lirismo pungente que o atravessa este primeiro romance de Takahashi é como um alucinógeno criado para fãs de literatura.
Nesta jornada gonzo, na qual um intelectual e homem de letras descobre - tarde demais - que flertar com extremistas políticos pode ter consequências amargas, cruzamos com personagens como Virgílio, o Refrigerador (um personagem “tridimensional” absolutamente memorável), e Henrique IV, um gato viciado em livros e coquetéis de leite com vodca.
Ao mesmo tempo que original e profundo, Sayonara, Gangsters é acessível, uma obra pós-moderna única, que procura entreter em vez de intimidar. Com seu começo extravagante - que pode ser lido como referência à guerra contra o terrorismo -, seu final grave, devastador, e o lirismo pungente que o atravessa este primeiro romance de Takahashi é como um alucinógeno criado para fãs de literatura.