Neste primeiro volume da coleção Obras de Júlio Dinis, encontramos os textos As Pupilas do Senhor Reitor, A Morgadinha dos Canaviais, Uma Família Inglesa e Os Fidalgos da Casa Mourisca.
As Pupilas do Senhor Reitor é um romance do século XVIII, clássico da literatura portuguesa. Nele, Júlio Dinis, nos traz uma obra escrita de forma clara e agradável, semelhante aos romances de folhetim. José das Dornas, lavrador abastado de uma área rural portuguesa do século XVIII, tem dois filhos: Pedro, trabalhador e seu sucessor nos negócios, e Daniel, sonhador e alheio às preocupações do pai com seu futuro. Acatando a sugestão do reitor da paróquia local, Daniel é enviado para o Porto, de onde volta anos depois, formado em medicina e com ideias liberais que vão conflitar com a mentalidade conservadora da aldeia. Ao retornar, sua vida cruza com as de Margarida e Clara, duas órfãs entregues aos cuidados do reitor, e as desventuras amorosas envolvendo Daniel, Pedro e as irmãs vão movimentar a pacata cidade. O romance evidencia o confronto entre dois mundos: um conservador, beato, machista e outro mais livre, laico, constitucional.
A Morgadinha dos Canaviais é um romance de Júlio Dinis passado na segunda metade do século XIX, numa aldeia minhota. Henrique de Souselas, um órfão e rico jovem deprimido com a futilidade da sua vida, resolve trocar a vida da capital pelo ar pacato e sossegado de uma aldeia minhota. Quando aí se instala, conhece Madalena, uma rapariga de uma beleza e generosidade que ele nunca viu. Augusto, um modesto professor primário, é apaixonado por Madalena, A Morgadinha dos Canaviais, desde os tempos de criança. Vê assim surgir mais um obstáculo, além da sua limitada condição económica, à materialização do seu amor por Madalena. Esta obra aborda temas como o fervor religioso com que algumas habitantes das aldeias nesta época encaravam a vida em sociedade.
Uma Família Inglesa conta a história de amor conflituosa entre Carlos Whitestone – filho de uma família de comerciantes ingleses – e de Cecília, a filha do guarda-livros na casa comercial dos Whitestone, num romance que tem como pano, a cidade do Porto do século XIX e que tem um um enredo similar ao da Cinderela. Inicialmente aparecido em folhetins com o título Uma Família de Ingleses e subintitulado Cenas da Vida do Porto, este romance foi mais tarde publicado em 1868, sendo o primeiro romance publicado de Júlio Dinis. Uma Família Inglesa é um romance exemplar da sua técnica narrativa. A ação evolui nos diversos espaços físicos e sociais portuenses, essencialmente caracterizados pelo meio comercial do Porto.
Já em Os Fidalgos da Casa Mourisca temos uma crônica da aldeia portuguesa do século XIX. A família Negrões de Vilar de Corvos, apesar de toda a sua fidalguia, enfrenta os riscos da decadência em um tempo de grandes mudanças sociais. Dom Luís, o patriarca, tenta manter seus filhos Jorge e Maurício por perto, na Casa Mourisca, o solar da família, símbolo de muitas glórias. Para desgosto do pai, Jorge se apaixona por Berta, filha de um dos antigos criados, agora próspero fazendeiro. A rivalidade desses senhores e o amor entre os dois jovens expõem valores em mutação e os conflitos de uma sociedade onde o progresso da burguesia ameaça a velha nobreza.
As Pupilas do Senhor Reitor é um romance do século XVIII, clássico da literatura portuguesa. Nele, Júlio Dinis, nos traz uma obra escrita de forma clara e agradável, semelhante aos romances de folhetim. José das Dornas, lavrador abastado de uma área rural portuguesa do século XVIII, tem dois filhos: Pedro, trabalhador e seu sucessor nos negócios, e Daniel, sonhador e alheio às preocupações do pai com seu futuro. Acatando a sugestão do reitor da paróquia local, Daniel é enviado para o Porto, de onde volta anos depois, formado em medicina e com ideias liberais que vão conflitar com a mentalidade conservadora da aldeia. Ao retornar, sua vida cruza com as de Margarida e Clara, duas órfãs entregues aos cuidados do reitor, e as desventuras amorosas envolvendo Daniel, Pedro e as irmãs vão movimentar a pacata cidade. O romance evidencia o confronto entre dois mundos: um conservador, beato, machista e outro mais livre, laico, constitucional.
A Morgadinha dos Canaviais é um romance de Júlio Dinis passado na segunda metade do século XIX, numa aldeia minhota. Henrique de Souselas, um órfão e rico jovem deprimido com a futilidade da sua vida, resolve trocar a vida da capital pelo ar pacato e sossegado de uma aldeia minhota. Quando aí se instala, conhece Madalena, uma rapariga de uma beleza e generosidade que ele nunca viu. Augusto, um modesto professor primário, é apaixonado por Madalena, A Morgadinha dos Canaviais, desde os tempos de criança. Vê assim surgir mais um obstáculo, além da sua limitada condição económica, à materialização do seu amor por Madalena. Esta obra aborda temas como o fervor religioso com que algumas habitantes das aldeias nesta época encaravam a vida em sociedade.
Uma Família Inglesa conta a história de amor conflituosa entre Carlos Whitestone – filho de uma família de comerciantes ingleses – e de Cecília, a filha do guarda-livros na casa comercial dos Whitestone, num romance que tem como pano, a cidade do Porto do século XIX e que tem um um enredo similar ao da Cinderela. Inicialmente aparecido em folhetins com o título Uma Família de Ingleses e subintitulado Cenas da Vida do Porto, este romance foi mais tarde publicado em 1868, sendo o primeiro romance publicado de Júlio Dinis. Uma Família Inglesa é um romance exemplar da sua técnica narrativa. A ação evolui nos diversos espaços físicos e sociais portuenses, essencialmente caracterizados pelo meio comercial do Porto.
Já em Os Fidalgos da Casa Mourisca temos uma crônica da aldeia portuguesa do século XIX. A família Negrões de Vilar de Corvos, apesar de toda a sua fidalguia, enfrenta os riscos da decadência em um tempo de grandes mudanças sociais. Dom Luís, o patriarca, tenta manter seus filhos Jorge e Maurício por perto, na Casa Mourisca, o solar da família, símbolo de muitas glórias. Para desgosto do pai, Jorge se apaixona por Berta, filha de um dos antigos criados, agora próspero fazendeiro. A rivalidade desses senhores e o amor entre os dois jovens expõem valores em mutação e os conflitos de uma sociedade onde o progresso da burguesia ameaça a velha nobreza.