Eça de Queirós, neste livro, faz uma crítica severa à sociedade lisboeta do século XIX. O autor mostra a lenta deformação do caráter de Luísa, mulher de formação romântica entediada com o casamento, sob o efeito de leituras e músicas sentimentais.
Durante uma viagem prolongada de seu marido Jorge, Luísa se deixa seduzir por Basílio, um primo seu que voltava a Portugal depois de uma temporada no Brasil. Imprudentes e indiscretos, os amantes acabam flagrados por Juliana, a empregada da casa, que passa a chantagear a patroa.
Com o anúncio da iminente volta do marido, está armado o cenário para um caso exemplar de decadência do estilo de vida pequeno-burguês, com seus preconceitos e moralismos, seus tipos parasitários, suas relações amesquinhadas e seu frágil equilíbrio.
Durante uma viagem prolongada de seu marido Jorge, Luísa se deixa seduzir por Basílio, um primo seu que voltava a Portugal depois de uma temporada no Brasil. Imprudentes e indiscretos, os amantes acabam flagrados por Juliana, a empregada da casa, que passa a chantagear a patroa.
Com o anúncio da iminente volta do marido, está armado o cenário para um caso exemplar de decadência do estilo de vida pequeno-burguês, com seus preconceitos e moralismos, seus tipos parasitários, suas relações amesquinhadas e seu frágil equilíbrio.