Ao aportar em Calicute, em 22 de maio de 1498, desvendando o caminho marítimo que unia a Europa à Índia, Vasco da Gama passaria para a história como o protagonista de uma das maiores aventuras náuticas da humanidade. Para a empreitada, ele criou novas técnicas de navegação, permaneceu 93 dias em mar alto, percorreu cerca de 7 mil km e enfrentou com maestria situações de risco para a sua armada.
Ao contrário de Cristóvão Colombo, porém, Vasco da Gama não deixou um relato de próprio punho de sua descoberta. Mas, felizmente, um de seus acompanhantes - muito provavelmente um simples marinheiro chamado Álvaro Velho - o fez.
Ele descreve em detalhes a preparação da viagem, a partida de Lisboa, a circunavegação da África, o contorno do temido Cabo das Tormentas (hoje, da Boa Esperança) e a entrada no Oceano Índico.
No Índico, Gama conseguiu capturar o melhor e mais conhecido piloto árabe de sua época - e graças às indicações dele, pode descobrir o regime das monções e navegar até a Índia. Ao chegar em Calicute, centro comercial de enorme importância e riqueza, Vasco da Gama serviu-se dos canhões e da truculência para começar a impor o domínio lusitano sobre a índia. Era o alvorecer do "imperialismo" europeu - que se prolongaria pelos séculos seguintes e cujos reflexos vivenciamos ainda hoje.
Ao contrário de Cristóvão Colombo, porém, Vasco da Gama não deixou um relato de próprio punho de sua descoberta. Mas, felizmente, um de seus acompanhantes - muito provavelmente um simples marinheiro chamado Álvaro Velho - o fez.
Ele descreve em detalhes a preparação da viagem, a partida de Lisboa, a circunavegação da África, o contorno do temido Cabo das Tormentas (hoje, da Boa Esperança) e a entrada no Oceano Índico.
No Índico, Gama conseguiu capturar o melhor e mais conhecido piloto árabe de sua época - e graças às indicações dele, pode descobrir o regime das monções e navegar até a Índia. Ao chegar em Calicute, centro comercial de enorme importância e riqueza, Vasco da Gama serviu-se dos canhões e da truculência para começar a impor o domínio lusitano sobre a índia. Era o alvorecer do "imperialismo" europeu - que se prolongaria pelos séculos seguintes e cujos reflexos vivenciamos ainda hoje.