Poucos escritores conseguem a proeza de se tornar populares fazendo literatura de altíssima qualidade. Um caso raro é o inglês Graham Greene, autor de livros já clássicos na prosa do século XX, como O poder e a glória, O cerne da questão e este O americano tranquilo.
O motivo é simples: Greene lança mão de tramas detetivescas e intrigas de espionagem internacional, mas injeta nesse gênero associado à literatura de entretenimento o romance policial uma dimensão profunda, que expõe questões sobre inocência e culpa, pecado e expiação, desejo e renúncia.
O motivo é simples: Greene lança mão de tramas detetivescas e intrigas de espionagem internacional, mas injeta nesse gênero associado à literatura de entretenimento o romance policial uma dimensão profunda, que expõe questões sobre inocência e culpa, pecado e expiação, desejo e renúncia.