Último romance escrito por Machado de Assis, Memorial de Aires foi publicado em 1908, ano da morte do autor. Intimista e atento aos detalhes do cotidiano, conta múltiplas histórias de personagens diversos em idade e classe social, constituindo um caleidoscópio que se modifica a cada leitura.
Composta em forma de diário, a obra abarca os anos de 1888 e 1889 ― absolutamente centrais para a história do Brasil ― da vida do diplomata aposentado José da Costa Marcondes Aires e de seu círculo de relações.
Aqui, o conselheiro Aires, personagem que já aparecera em Esaú e Jacó, compartilha com o autor a condição de viuvez. Ao tratar da velhice e da solidão, Machado de Assis constrói um livro que, apesar de parecer discreto, tem fundo irremediavelmente complexo e ambíguo e dá testemunho da violência presente na realidade social brasileira.
Composta em forma de diário, a obra abarca os anos de 1888 e 1889 ― absolutamente centrais para a história do Brasil ― da vida do diplomata aposentado José da Costa Marcondes Aires e de seu círculo de relações.
Aqui, o conselheiro Aires, personagem que já aparecera em Esaú e Jacó, compartilha com o autor a condição de viuvez. Ao tratar da velhice e da solidão, Machado de Assis constrói um livro que, apesar de parecer discreto, tem fundo irremediavelmente complexo e ambíguo e dá testemunho da violência presente na realidade social brasileira.