Desde remotas eras, a vida espiritual ou religiosa tem sido interpretada como incompatível com a vida social ou material. Os místicos em geral eram chamados de sonhadores, abstratos, indiferentes e alheios ao mundo onde nasciam, viviam e comiam. Ao passo que seus acusadores se diziam indivíduos práticos, de pés firmes na terra e integrados nos deveres impostos pela vida social ou material. Entre os povos, o hindu tem sido o mais particularmente focalizado por essa crítica, pois que em regra ele se absorve na vida religiosa ou mística com o mesmo ardor com que o ocidental se empolga, por exemplo, pela política ou uma partida esportiva. Todavia, a crítica imparcial sugere que o erro tanto pode estar com o místico, como com o prático, ao enxergar cada qual as suas próprias convicções e excluir de sua conduta outras leis igualmente importantes da vida, sem cuja observância não pode haver a harmonia que traz a verdadeira felicidade. Ambos possuem extremadas concepções mentais, que finalmente lhes acarretarão sofrimento ou fracasso. A verdade meridiana se ergue equidistante entre essas duas concepções, e é da união destas que depende a felicidade perdurável do indivíduo. Este livro, escrito por um filósofo hindu que soube aliar o senso místico oriental ao pendor prático do ocidental, mostra como se pode ser um indivíduo que sabe coordenar a vida espiritual com a material, e como se pode comportar espiritualmente num mundo material, sem necessidade de embrenhar-se em bosques ou enclausurar-se em mosteiros.
Descrição
Informação Adicional
Peso em Kg | 0.2120 |
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Autor | Swami Vivekananda |
Ano | Não informado |
Editora | Pensamento |
Edição | 1 |
Formato | Edição comum |
Encadernação | Livro brochura (paperback) |
Idioma | Português |
Páginas | 120 |
Tradutor | Cinira Riedel de Figueiredo |
Palavras-Chave | Karma, misticismo, yoga |
Comprimento (cm) | 13 |
Altura (cm) | 19 |
Largura (cm) | 1 |
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