Em 1972 o Brasil vivia a pior fase da ditadura militar. Numa rua de Belo Horizonte uma patrulha armada aborda um moço de longos cabelos loiros, até a cintura. Pensavam ser “Alemão”, um dissidente procurado. Desfeito o engano, restou por parte dos policiais apenas a ironia e o preconceito contra aquele cabeludo.
Alberto Villas foi naquele mesmo momento providenciar a foto para o passaporte. A atmosfera havia se tornado irrespirável para o jovem jornalista no Brasil.
Afinal, o que viemos fazer em Paris?, conta as memórias desse exílio voluntário na capital francesa. Villas, autor do sucesso O Mundo Acabou, descreve suas experiências em textos curtos ao ritmo da memória e do sentimento. A um oceano de distância, as imagens do Brasil, e de Minas Gerais em particular, vão se tornando mais nítidas e mais agudas.
A sensibilidade do repórter aliada à do artista fazem o sabor e a fluência do livro, que levam o leitor a um mergulho naquela época de tantas transformações.
Alberto Villas foi naquele mesmo momento providenciar a foto para o passaporte. A atmosfera havia se tornado irrespirável para o jovem jornalista no Brasil.
Afinal, o que viemos fazer em Paris?, conta as memórias desse exílio voluntário na capital francesa. Villas, autor do sucesso O Mundo Acabou, descreve suas experiências em textos curtos ao ritmo da memória e do sentimento. A um oceano de distância, as imagens do Brasil, e de Minas Gerais em particular, vão se tornando mais nítidas e mais agudas.
A sensibilidade do repórter aliada à do artista fazem o sabor e a fluência do livro, que levam o leitor a um mergulho naquela época de tantas transformações.