Publicado originalmente em 1939, o livro tem como protagonista a tímida e ambiciosa Leniza Maier, imortalizada pela atriz Betty Faria no famoso filme homônimo de Bruno Barreto, de 1974. Jovem filha de um relojoeiro de origem alemã e de uma “mestiça disfarçada”, que nasceu no Santo Cristo, bairro do Centro, e cresceu em uma ladeira da Saúde, próxima à área portuária, alimenta o sonho de ser cantora.
O momento é propício: o país vive a novidade da era do rádio com o sucesso da brejeira Carmen Miranda, portuguesinha que crescera perto dali, na Lapa. Em busca do mesmo caminho de fama, vale passar por tudo: recusar o amor verdadeiro e aceitar outros, menos sinceros. Através de um linguajar coloquial, incrementado pela gíria carioca da época, o autor descortina o universo das pequenas rádios locais na palpitante década de 1930, com suas cantoras, músicos e perversos intermediários. E revela a crua realidade em que se transforma o sonho ilusório de uma jovem que esbarra nos mais variados obstáculos e dilemas morais na trajetória rumo ao estrelato.
“Nem vítima nem algoz, nem ingênua nem pervertida, Leniza Maier é apenas uma moça pobre em busca de sucesso: a garota carioca da gema partilha sua história com a própria cidade”, define Beatriz Rezende.
O momento é propício: o país vive a novidade da era do rádio com o sucesso da brejeira Carmen Miranda, portuguesinha que crescera perto dali, na Lapa. Em busca do mesmo caminho de fama, vale passar por tudo: recusar o amor verdadeiro e aceitar outros, menos sinceros. Através de um linguajar coloquial, incrementado pela gíria carioca da época, o autor descortina o universo das pequenas rádios locais na palpitante década de 1930, com suas cantoras, músicos e perversos intermediários. E revela a crua realidade em que se transforma o sonho ilusório de uma jovem que esbarra nos mais variados obstáculos e dilemas morais na trajetória rumo ao estrelato.
“Nem vítima nem algoz, nem ingênua nem pervertida, Leniza Maier é apenas uma moça pobre em busca de sucesso: a garota carioca da gema partilha sua história com a própria cidade”, define Beatriz Rezende.