No fundo do estado norte-americano do Colorado, Dominic Molise, 17 anos, filho de um pedreiro e uma dona de casa temente a Deus, ambos imigrantes italianos, sonha em fugir do frio, ir para a Califórnia e tornar-se um grande arremessador de baseball, graças ao seu vigoroso braço esquerdo – dádiva concedida à miséria da sua vida.
Enquanto isso não acontece, ele atura a avó ranzinza, os irmãos e o pai, que trai a sua mãe, pede segredo ao filho e ainda por cima desdenha dos seus sonhos esportivos, querendo transformá-lo em pedreiro como ele. Dominic frequenta a casa de Kenny, filho de um dos homens mais ricos da cidade, e apaixona-se por Dorothy, a refinada irmã do amigo.
1933 é um ano ruim porque Dominic depara-se com as impossibilidades da vida humana e tem de escolher entre seu sonho dourado e a pequena existência que lhe é insuportável.
1933 foi um ano ruim é, como grande parte da literatura de John Fante, baseado em fatos autobiográficos: filho de emigrantes italianos pobres – ele um pedreiro, ela, uma dona de casa devota –, Fante fugiu da sua cidade natal para tornar-se escritor na Califórnia. Como todos os textos do autor, 1933 está imbuído de um sentimento de compaixão para com as fraquezas e misérias humanas: fraquezas e compaixão tais que pintam o homem no seu estado mais nu e indefeso ao mesmo tempo que devolvem-lhe a honra e a dignidade de um ser sofredor.
Enquanto isso não acontece, ele atura a avó ranzinza, os irmãos e o pai, que trai a sua mãe, pede segredo ao filho e ainda por cima desdenha dos seus sonhos esportivos, querendo transformá-lo em pedreiro como ele. Dominic frequenta a casa de Kenny, filho de um dos homens mais ricos da cidade, e apaixona-se por Dorothy, a refinada irmã do amigo.
1933 é um ano ruim porque Dominic depara-se com as impossibilidades da vida humana e tem de escolher entre seu sonho dourado e a pequena existência que lhe é insuportável.
1933 foi um ano ruim é, como grande parte da literatura de John Fante, baseado em fatos autobiográficos: filho de emigrantes italianos pobres – ele um pedreiro, ela, uma dona de casa devota –, Fante fugiu da sua cidade natal para tornar-se escritor na Califórnia. Como todos os textos do autor, 1933 está imbuído de um sentimento de compaixão para com as fraquezas e misérias humanas: fraquezas e compaixão tais que pintam o homem no seu estado mais nu e indefeso ao mesmo tempo que devolvem-lhe a honra e a dignidade de um ser sofredor.