Mila e Carlos trabalham e estudam em Washington D.C., Estados Unidos. Ela faz um curso livre de história, ele é membro de um grupo de pesquisas avançadas sobre a Amazônia. Tudo corria quase tranquilo na vida dos dois até ela conhecer um misterioso homem que queria aprender português. Começa aí o delírio poético, político e romântico desse jovem casal brasileiro, que vai se transformar no delírio de sua própria nação.
Escrito em ritmo de thriller moderno e cosmopolita, Aquele sol negro azulado é um romance povoado por fantasmas e demônios do medo brasileiro: a relação com os Estados Unidos, a internacionalização da Amazônia, a integridade territorial, a complexa trama étnica, a pobreza, a biopirataria, o artificialismo das instituições.
O romance se desdobra em três partes: a primeira se passa em Washington; a segunda, em Brasília; e a terceira, em um ponto não identificado da Amazônia brasileira. Em cada parte, o autor enfatiza aquelas que parecem ser as três maiores obsessões deste livro: sexo, poder e religião.
Por uma trama instigante e ousada, muitas vezes salpicada de ácido humor, ele nos leva até precipícios individuais e coletivos: a militância de esquerda, o delírio místico-ocultista e o niilismo classe média - um painel que capta o ambiente meio fatalista, meio irresponsável e caótico do Brasil na passagem do século XX para o XXI.
Aquele sol negro azulado é isso: um típico romance de passagem de século, daquele tempo em que se percebia que os séculos se passavam. Um registro da condição do ser e estar brasileiro, em um mundo estilhaçado em conflitos étnicos e embaçado na opaca ideia de globalização. É, antes de tudo, como assinala o autor, um jogo lúdico de “identidades”: nacional, cultural, étnica, amorosa, sexual.
Em sua estreia como romancista, João Santana produziu um livro como poucos. Um romance que se insere nas tendências modernas da literatura internacional, porém com forte sotaque brasileiro. Por mais cosmopolita que se apresente, não se pode desvincular o autor de sua origem: a Bahia mestiça, erótica e poética, que gerou romancistas como Jorge Amado e João Ubaldo Ribeiro. E que agora produz este novo e promissor autor. Como seus antecessores, ele chega à literatura brasileira para ficar e fazer história.
Escrito em ritmo de thriller moderno e cosmopolita, Aquele sol negro azulado é um romance povoado por fantasmas e demônios do medo brasileiro: a relação com os Estados Unidos, a internacionalização da Amazônia, a integridade territorial, a complexa trama étnica, a pobreza, a biopirataria, o artificialismo das instituições.
O romance se desdobra em três partes: a primeira se passa em Washington; a segunda, em Brasília; e a terceira, em um ponto não identificado da Amazônia brasileira. Em cada parte, o autor enfatiza aquelas que parecem ser as três maiores obsessões deste livro: sexo, poder e religião.
Por uma trama instigante e ousada, muitas vezes salpicada de ácido humor, ele nos leva até precipícios individuais e coletivos: a militância de esquerda, o delírio místico-ocultista e o niilismo classe média - um painel que capta o ambiente meio fatalista, meio irresponsável e caótico do Brasil na passagem do século XX para o XXI.
Aquele sol negro azulado é isso: um típico romance de passagem de século, daquele tempo em que se percebia que os séculos se passavam. Um registro da condição do ser e estar brasileiro, em um mundo estilhaçado em conflitos étnicos e embaçado na opaca ideia de globalização. É, antes de tudo, como assinala o autor, um jogo lúdico de “identidades”: nacional, cultural, étnica, amorosa, sexual.
Em sua estreia como romancista, João Santana produziu um livro como poucos. Um romance que se insere nas tendências modernas da literatura internacional, porém com forte sotaque brasileiro. Por mais cosmopolita que se apresente, não se pode desvincular o autor de sua origem: a Bahia mestiça, erótica e poética, que gerou romancistas como Jorge Amado e João Ubaldo Ribeiro. E que agora produz este novo e promissor autor. Como seus antecessores, ele chega à literatura brasileira para ficar e fazer história.