A Apologia de Sócrates mostra um texto que funda a ciência e a filosofia política e mostra toda vulnerabilidade dessas duas áreas em relação ao poder. É uma obra que coloca em questionamento os pensamentos mais básicos de Platão. Acusado de traição, por corromper a juventude ateniense, Sócrates aparece neste clássico defendendo a liberdade do pensamento.
É um texto tão poderoso que acabou se tornando um símbolo e uma defesa da liberdade de expressão. É uma luta do homem crítico contra a opinião da multidão. Em sua fala durante o julgamento, Sócrates afirma que somente dirá a verdade, o que segundo ele não foi feito por seus acusadores. Em razão desse discurso, Sócrates se tornou um mártir profundamente vinculado à liberdade e à coragem de enfrentar o poder estabelecido.
Acusado por Meleto de corromper futuros cidadãos de Atenas, Sócrates argumenta em favor de sua inocência. Porém, em certo momento do julgamento, quando poderia solicitar uma pena mais branda do que a de morte, ele se recusa a fazer concessões e aceita a condenação: beber cicuta. Em razão dessa situação terrível, Sócrates acaba colocando a democracia ateniense em julgamento.
Essa terrível decisão ocorre muito em função do quadro político de então. Basta lembrar que esse embate jurídico se deu em 399 a.C., em Atenas. Cinco anos antes, a cidade chegara ao final da Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), de onde saiu derrotada. Vivia-se então em um ambiente de decadência e fragilidade social. Atenas não era mais aquela cidade comandada por Péricles - época em que atingiu o ápice de uma vida cultural e política sem precedentes até então -, a democracia ateniense foi um dos momentos mais altos e ricos da Antiguidade.
É um texto tão poderoso que acabou se tornando um símbolo e uma defesa da liberdade de expressão. É uma luta do homem crítico contra a opinião da multidão. Em sua fala durante o julgamento, Sócrates afirma que somente dirá a verdade, o que segundo ele não foi feito por seus acusadores. Em razão desse discurso, Sócrates se tornou um mártir profundamente vinculado à liberdade e à coragem de enfrentar o poder estabelecido.
Acusado por Meleto de corromper futuros cidadãos de Atenas, Sócrates argumenta em favor de sua inocência. Porém, em certo momento do julgamento, quando poderia solicitar uma pena mais branda do que a de morte, ele se recusa a fazer concessões e aceita a condenação: beber cicuta. Em razão dessa situação terrível, Sócrates acaba colocando a democracia ateniense em julgamento.
Essa terrível decisão ocorre muito em função do quadro político de então. Basta lembrar que esse embate jurídico se deu em 399 a.C., em Atenas. Cinco anos antes, a cidade chegara ao final da Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), de onde saiu derrotada. Vivia-se então em um ambiente de decadência e fragilidade social. Atenas não era mais aquela cidade comandada por Péricles - época em que atingiu o ápice de uma vida cultural e política sem precedentes até então -, a democracia ateniense foi um dos momentos mais altos e ricos da Antiguidade.